Modalidade estreada nos Jogos Olímpicos, em Saint Louis, no ano de 1904, e os participantes eram apenas masculinos. No ano de 1912, as mulheres começaram a competir, em Estocolmo. Acreditem se quiser, mas os alemães, a Primeira Guerra Mundial e os suecos prevaleceram no esporte.
Tempos depois da guerra, os americanos começaram a se sobressaírem, nos anos 90 se deu início ao domínio chinês. Em 1988, época dos Jogos Olímpicos em Seul, esses saltos ornamentais passaram a ser um dos seis esportes mais disputado pelo público.
O que são os Saltos Ornamentais? Como funciona esse esporte?
Esse esporte é individual, ele consiste em saltar de uma plataforma elevada designada, essa plataforma sendo fixa ou não -trampolin-, para a direção da piscina, demonstrando uma sequência de movimentos estéticos e acrobáticos.
Chega a 10 metros a altura da plataforma. Consistem sete juízes para a avaliação dos saltos, que dão notas de 0 a 10 em consideração aos quesitos do posicionamento dos atletas quando caem na água e dificuldades em manobras.
Cada atleta tem o direito de saltar três vezes, descartando o pior e melhor salto. A nota desse atleta fica na média de notas entre os juízes.
No século XVII, ginastas da Alemanha e Suécia ousaram fazer acrobacias “perigosas” ao pular na água. Saltar na água de lugares altos, sempre foi uma maneira de se divertir, e isso acontece desde a antiguidade. Até o ano de 1883, a humanidade encarava como diversão, até que foram disputadas, na Inglaterra.
Fundaram então, a Associação Amadora de Saltos, no ano de 1901, onde passou a ser um dos esportes olímpicos em Saint Louis, nas Olimpíadas, em 1904.
O que é analisado para pontuar nos Saltos Ornamentais?
O salto ornamental exige fisicamente, elasticidade, equilíbrio e coordenação. A parte que mais se exige de um competidor dessa modalidade são os joelhos e os tendões.
Os competidores devem fazer um trabalho especial para conseguir fortalecer seus quadris e joelhos. Além de ensaiar movimentos no treinamento, o competidor precisa de muita concentração e dedicação.
Como um pré-requisito, o saltador deve ter o pescoço comprido, com uma desenvoltura muscular boa, e cabeça pequena, para ser coberta por seus braços ao atingir a água, não precisando conter uma grande estrutura física.
Posições básicas que são obrigatórias, do corpo:
Grupada — é um salto em que os joelhos ficam juntos, o corpo dobrado nos joelhos e quadril, direcionados para o peito.
Esticada — o corpo tem que estar reto.
Livre — uma forma de combinar as posições básicas.
Carpada — com as pernas retas e corpo se dobra na cintura.
Os saltos devem ser com equilíbrio nos braços, para dentro, para trás, para frente, reversos e parafusos.
Qual a origem dos Saltos Ornamentais?
No litoral grego, moradores inventaram anos antes de Cristo e, atualmente vemos pessoas “voando” de plataformas e trampolins de encontro com a água.
Esses saltos tiveram origem na Grécia Antiga, moradores do litoral saltavam de rochedos para o mar. Dali, a prática tomou formar no norte da Europa, primordialmente na Suécia e Alemanha, como foi informado um pouco acima, naquela região a ginástica era extremamente popular.
Quando o esporte Saltos Ornamentais chegou ao Brasil?
Era a primeira participação olímpica do Brasil e, os saltos ornamentais estavam entre os cinco esportes que o país apresentou em sua mais nova jornada, na Bélgica, no ano de 1920. Já a competição nacional dessa modalidade ocorreu no ano de 1913, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Adolfo Wellisch foi vencedor, e era da equipe que foi para os jogos em Antuérpia.
