Polo aquático feminino: como surgiu e sua importância!
O Polo aquático feminino é um esporte coletivo praticado em uma piscina e disputado por equipes que precisam acertar a bola na baliza adversária. Nesse caso, é bem similar ao Handebol, porém, disputado dentro da água.
Mas, nem sempre as mulheres puderam participar desse ou de qualquer outro tipo de esporte. Para termos uma ideia, em 1940 no Brasil – período da ditadura militar -, foi criado um decreto que proibia que o público feminino participasse de qualquer atividade de esportes. Com o tempo esse paradigma foi deixado para trás e, com isso, veremos adiante como o polo aquático feminino ganhou o seu espaço.
Como surgiu o polo aquático feminino?
O esporte foi criado na Inglaterra, no século XIX, por volta de 1870. Recebeu o nome polo porque os primeiros jogadores ficavam montados em barris que pareciam cavalos e acertavam a bola com uma marreta.
Em 1900 o jogo foi incluído nas olimpíadas de verão, mas contava somente com a participação de homens nesse esporte. A inclusão de mulheres foi realizada apenas posteriormente em 2000, nos jogos olímpicos.
Já nas disputas do mundial de esportes aquáticos, os homens participam desde a primeira edição, que ocorreu em 1973. No ano de 1986 as mulheres foram incluídas na competição, entretanto, no Brasil, elas só começaram a participar a partir de 1991.
Qual a importância do polo aquático feminino?
O polo aquático feminino proporciona benefícios no quesito físico, técnico e psicológico. A atleta desenvolve força, resistência e estimula tanto sua coordenação motora como, também, o senso de orientação de equilíbrio.
A prática do polo aquático feminino de forma contínua não causa impactos nas articulações e tendões. Pelo contrário, ajuda a prevenir lesões futuras por fortalecer o físico e também corrige a má postura.
Quem trouxe o polo aquático para o Brasil?
No Brasil essa modalidade de esporte começou no início do século XX, o primeiro registro de jogo no país foi em 1908 no Rio de Janeiro. E o primeiro jogo internacional ocorreu em 1919 na Baía de Guanabara.
O início da prática dessa modalidade no Brasil é atribuído ao treinador Flávio Vieira, que introduziu esse esporte nos clubes do Rio de Janeiro, como o Clube de Regatas Botafogo e Clube de Regatas Vasco da Gama.
Em 1913 o treinador organizou um campeonato na Baía de Guanabara. Na época, essa modalidade teve grande aceitação dos clubes e ficou conhecida no país. Seis anos mais tarde, o Brasil participou de uma disputa internacional, vencendo pela primeira vez a Argentina no polo aquático.
Como o polo aquático feminino pode ajudar as mulheres?
No polo aquático feminino é possível desenvolver valores como a competitividade, além disso, cria-se um elo de companheirismo, generosidade e cooperação entre as participantes.
É criada uma relação de cumplicidade quando de práticas de esportes coletivos como o polo aquático feminino. Isso é importante porque as mulheres, além de melhorar o físico, podem criar um círculo de amizade para se abrirem sobre suas questões pessoais.
Esse esporte é praticado de forma coletiva, com sete jogadores para cada equipe, sendo um deles o goleiro. Uma curiosidade é que o peso e medida da bola no polo aquático feminino é menor em relação à modalidade masculina.
A cor da touca diferencia uma equipe da outra, com exceção dos goleiros que usam somente a cor vermelha. A condução da bola deve ser feita com uma das mãos, o jogador não pode segurar com as duas.
O site esportes aquáticos reúne diversos artigos para você saber mais sobre o polo aquático feminino e outros tipos de esportes praticados na água. Assim é possível conhecer melhor a história e fatos dessa modalidade.